Aconteceu no sábado (02/10) mais um mutirão da OCS Raízes da Mata, desta vez na Violeira, Zona Rural de Viçosa-MG. O mutirão seguiu todas as normas e protocolos de segurança frente à COVID-19 e ainda contou com participação restrita de pessoas.
Edinha e Gil são agricultores familiares e comercializam seus produtos direto na propriedade, por meio de entregas realizadas pela família e das cestas semanais da Rede Raízes da Mata. A família participa da OCS desde a sua criação em 2019, produzindo e comercializando hortaliças, frutas, legumes, plantas medicinais e temperos. Além disso, diferentes plantas ornamentais também têm seu espaço!
No decorrer da tarde o clima foi de partilha, desde a discussão coletiva acerca do cultivo da batata baroa e questões relacionadas à legislação que regulamenta a produção e comercialização de produtos orgânicos no Brasil, até dicas para o controle da tiririca e a situação da COVID-19 e a importância da vacinação.
Iniciamos o mutirão manejando os canteiros consorciados de alface e batata inglesa (peruana!!), além das plantas espontâneas. Na sequência, observamos a compostagem já feita pela família há mais de 90 dias, identificando a necessidade de mais umidade, e levantamos uma nova pilha, utilizando folhas secas do pomar, esterco de vaca e cama de galinha, sempre dialogando sobre a relação carbono (C) X nitrogênio (N) e a importância da umidade. Foi um momento rico de debates e trocas acerca da compostagem, da legislação orgânica e dos organismos do solo que aceleram o processo de decomposição e compostagem. Uma pergunta surgiu: como seria uma vermicompostagem utilizando piolho de cobra/gongolo ao invés de minhocas??
Com os encaminhamentos, reforçou-se a necessidade de ainda realizarmos os mutirões com um número reduzido de pessoas e agendamos os próximos encontros: 30/10/21 e 20/11/21, sempre às 13:30.
Como de costume, ao final partilhamos os alimentos e suas histórias, além das sementes e mudas e colhemos jabuticabas direto nos pés!
Autores: Mariane Duarte e Eugênio Resende/Geninho
Revisão: João Vitor Moraes Campos